Monday, May 07, 2007

O Arcanjo Curitibano - Capítulo VI

Antes de tudo, peço desculpas a nosso estimados visitantes pela demora em atualizar o site. Desculpas também peço ao amigo Vinícius de Andrade Vieira, autor dessa série de poemas.

VI - Balada do Louco; à Bandeira de Ícaro

O alcalóide que deixa rouco
barroco poeta louco
caboclo que viveu pouco
musa de compositor canhoto

perdoa, meu velho, o moço
as palavras de vinhoto
nuvens de idéia de esgoto

espere daqui a pouco
que selo todo o seu desgosto

lembro tanto quanto ouço
saudoso peito
batuque de três notas só
só...lá...si, dó
do piano do teu rosto

de poeta morreu pouco
já não mora no beco
suspenso o cômodo
poeta terno, eterno
Bandeira moço

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